Aproveitando as tecnologias digital, híbrida e flexográfica para impressão em etiquetas com sucesso
Enquanto a versatilidade e eficiência da tecnologia de impressão digital para tiragens curtas têm sido impulsionadores essenciais do crescimento de muitos negócios de impressão, o feedback de um grande número de fabricantes de etiquetas sublinha a importância de reter o acesso às tecnologias digitais e flexográficas.
Equilibrar a procura dos clientes por designs e acabamentos de etiquetas sofisticados com o volume de trabalho, capacidade e produtividade significa que os fabricantes de etiquetas têm agora de ser capazes de avaliar e responder a uma variedade de cenários operacionais. Neste momento, a escolha da tecnologia digital, híbrida e flexográfica não se limita apenas ao comprimento da tiragem.
Mike Barry, Commercial Manager – Digital Printing, Domino Printing Sciences, explora as considerações e desafios que os fabricantes de etiquetas enfrentam, procurando maximizar o retorno dos seus recursos de impressão de etiquetas e cumprir simultaneamente as necessidades dos clientes da sua marca.
Para além do comprimento da tiragem: uma abordagem prática
A escolha entre utilizar tecnologia de impressão flexográfica, digital ou híbrida tem-se resumido, até agora, à aplicação e ao comprimento da tiragem, com as tiragens longas e de baixa variação a serem do domínio da tecnologia flexográfica e as tiragens mais curtas e de variação superior a serem atribuídas à tecnologia digital.
Contudo, deixou de ser verdade a ideia comum de que depois de o volume de impressão de uma etiqueta crescer a um determinado nível (com o número a variar, dependendo da pessoa a quem perguntamos), tornar-se-á mais eficiente e lucrativo passar de digital e híbrido para a flexografia. Para a maioria dos fabricantes de etiquetas, o ponto de transição entre tecnologias não está definido. Por outro lado, está em permanente mudança para refletir a evolução das necessidades do cliente e a disponibilidade das impressoras, de dia para dia e de trabalho para trabalho. Na verdade, ficar preso a um limite rígido baseado apenas no volume de impressão pode afetar negativamente a utilização de recursos e a eficiência operacional global. Além disso, a incapacidade de aceitar a flexibilidade na alocação de tecnologia de impressão – ex.: executar um trabalho em qualquer impressora disponível naquele momento – pode até significar recusar um projeto, em prejuízo das relações com os clientes e da reputação da marca.
Esta promoção da eficiência operacional está, pelo menos parcialmente, a conduzir ao aumento das vendas de impressão híbrida, que se prevê que cresçam a uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de cerca de 12% de acordo com os relatórios de pesquisas de mercado, ultrapassando uma valorização de cerca de 16,53 mil milhões de dólares americanos até 2034. Na prática, muitos fabricantes de etiquetas estão agora a tirar partido da flexibilidade das suas linhas híbridas para ajudar a equilibrar o seu volume de trabalho global, ajustando os volumes híbridos o mais alto ou o mais baixo possível, em função das necessidades do negócio.
Equilibrar a procura e a disponibilidade de impressoras
Como podem os fabricantes de etiquetas alcançar um equilíbrio ideal entre impressão flexográfica, digital e híbrida?
Maximizar o tempo de funcionamento da impressora permanece uma consideração essencial para os fabricantes de etiquetas: basicamente, qualquer tempo de inatividade reduz o retorno sobre o investimento. Porém, numa unidade de produção de impressão com múltiplas tecnologias, pensar no tempo de funcionamento individualmente pode impedir-nos de ver o panorama geral.
Por exemplo, vamos pensar no tempo de inatividade do recurso digital numa impressora híbrida durante a configuração de uma estação de flexografia. Um trabalho de tiragens curtas englobando impressão digital, aperfeiçoamentos e acabamentos pode ser produzido num único passo numa impressora híbrida – contudo, pode valer a pena usar uma impressora de etiquetas digital em separado para alguns elementos do trabalho, com os aspetos do acabamento a serem tratados offline num segundo passo. Implementar uma solução como esta irá maximizar o retorno nas impressoras digitais com um funcionamento praticamente contínuo, comparativamente a introduzir tempos de inatividade no módulo de impressão digital numa linha híbrida durante a configuração de uma estação flexográfica.
De forma idêntica, conseguir mover tiragens mais baixas de impressoras flexográficas ou híbridas para soluções unicamente digitais pode proporcionar aos fabricantes de etiquetas um aumento de produtividade instantâneo, libertando a capacidade da impressora híbrida ou flexográfica para tiragens maiores e mais lucrativas, com um menor desperdício de consumíveis e de tempo durante as configurações e as trocas.
Nesse caso, vamos considerar os trabalhos de múltiplas unidades de manutenção de stock. À primeira vista, a tecnologia digital deverá ser a melhor opção para gerir essas variações. Contudo, se as etiquetas possuem a mesma tinta e verniz, com apenas ligeiras variações no trabalho artístico ou elementos de dados variáveis – nomeadamente versões de línguas de uma etiqueta padrão – a tecnologia híbrida pode ser uma escolha mais eficiente. Neste cenário, se as áreas grandes da etiqueta forem "standard", um conversor que utilize uma solução híbrida só irá suportar o tempo de configuração da parte analógica da impressora uma vez, distribuindo-o em múltiplos trabalhos, aumentando a produtividade e reduzindo o custo do trabalho. As estações de flexografia numa linha híbrida podem também oferecer uma aplicação mais eficaz de cores arrojadas e sólidas, permitindo potenciais reduções de custo em comparação com a impressão digital, além de melhorar a aparência.
Por fim, cabe ao conversor decidir qual a opção que se irá traduzir num melhor retorno sobre o investimento geral, considerando todas as variações, outros trabalhos em processamento e a disponibilidade da equipa de trabalho para supervisionar cada passo.
Gerir desafios práticos na transição de trabalhos de impressão
Apesar de, em alguns cenários, poder fazer sentido do ponto de vista operacional e comercial transitar entre a tecnologia digital, híbrida e flexográfica para corresponder às exigências do negócio, os fabricantes de etiquetas também têm de pensar na sua capacidade de gerir essas transições facilmente, tanto no momento exato como durante o trabalho de um determinado cliente.
Por exemplo, garantir a qualidade da imagem e a consistência de cores da marca em todas as plataformas pode ser um desafio quando os clientes da marca solicitam uma tiragem de baixo volume para voltar a armazenar uma unidade de manutenção de stock existente (SKU), dado que o processo de mover um trabalho artístico de uma solução flexográfica para uma digital não apresenta normalmente o mesmo resultado.
As cores spot de flexografia num processo de impressão de etiquetas híbrido podem parecer uma escolha óbvia para trabalhos com sensibilidade à cor, uma vez que os elementos de cor da marca raramente – ou nunca – são alterados entre tiragens de variações de produtos, perdendo-se pouca flexibilidade ao trabalhar com um conjunto de etiquetas semelhantes, mas não idênticas, numa impressora híbrida.
Contudo, mesmo as cores spot podem ser sujeitas a desafios de correspondência de cores, dado que o calor e fatores mecânicos como a pressão podem causar ligeiras variações de cor, com alguns fabricantes de etiquetas a comunicarem 10 a 15 por cento de uma tiragem a ser rejeitada devido a inconsistências de cor.
Conscientes deste problema, cada vez mais fabricantes de etiquetas estão a mudar para a tecnologia de impressão digital a jato de tinta para ajudar a garantir a consistência de cores e a qualidade da imagem, selecionando uma impressora de etiquetas digital mesmo para tiragens flexográficas porque a consistência da cor e a qualidade da imagem são geralmente melhores e mais consistentes.
Até que os designers de embalagens consigam antecipar a potencial variabilidade no processo de impressão de etiquetas e a tecnologia usada para que os resultados sejam coerentes na impressão flexográfica e na digital, é do conversor a responsabilidade de decidir se o fator mais importante é a marca, o custo ou a maximização da capacidade operacional.
Conclusão
Claramente, não existe uma abordagem única, nem uma tiragem limite universal entre ambas as tecnologias. Na verdade, as soluções flexográficas, híbridas e digitais têm todas um papel idêntico a desempenhar na eficiência operacional ideal de um conversor – e a competitividade a longo prazo irá provavelmente depender de dispor da combinação certa de impressoras para corresponder às necessidades atuais e futuras do negócio.
Um parceiro de soluções forte na linha da frente da inovação em impressão conseguirá ajudar os fabricantes de etiquetas a avaliar como alocar trabalhos de impressão, por forma a maximizar o tempo de funcionamento e a produtividade nas suas operações. Será igualmente importante o apoio, a longo prazo, baseado numa avaliação genuína do volume de trabalho atual e das oportunidades futuras para determinar a melhor solução para o seu negócio.
FIM
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Notas para os editores:
Acerca da Domino
A Digital Printing Solutions é uma divisão da Domino Printing Sciences. Fundada em 1978, a empresa estabeleceu uma reputação global relativamente ao desenvolvimento e fabrico de tecnologias de impressão a jato de tinta digital, assim como aos seus produtos de pós-venda e ao atendimento ao cliente a nível mundial. Os seus serviços para o setor de impressão comercial incluem impressoras digitais a jato de tinta e sistemas de controlo desenvolvidos para proporcionar soluções para uma gama completa de aplicações de impressão de dados variáveis e etiquetagem.
Todas as impressoras da Domino são desenvolvidas para satisfazerem as exigências de alta velocidade e elevada qualidade em ambientes de impressão comercial, apresentando novas capacidades a diferentes setores, incluindo os da etiquetagem, publicações e impressão de segurança, transacional, conversão de embalagens, cartões plastificados, bilhetes, jogos de cartas e formulários, bem como os setores de publicidade endereçada e serviços postais.
A Domino emprega mais de 3000 pessoas em todo mundo e comercializa para mais de 120 países através de uma rede global de 29 filiais e mais de 200 distribuidores. As instalações de fabrico da Domino estão localizadas na Alemanha, China, EUA, Índia, Reino Unido, Suécia e Suíça. A Domino tornou-se uma divisão independente da Brother Industries Ltd. a 11 de junho de 2015.
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